Festival Y#5

Festival Y#5

Cinco anos depois, o Festival Y – festival de artes performativas tem um caminho que lhe dá um caráter próprio no plano das atividades culturais da região. É esse caminho que gostamos de percorrer, e que em cada ano nos dá o prazer de outras deambulações dentro da arte contemporânea.

Temos procurado dentro das artes performativas e das artes plásticas uma diversidade que tem dado ao festival uma identidade própria. Conjugamos um poeta visual, Joan Brossa com os novos performers europeus como María e Cuqui Jerez, os novos criadores portugueses como a Mala Voadora ou Sónia Baptista, ao lado de outros criadores com um percurso de grande qualidade como é Paulo Ribeiro ou Sílvia Real ou ainda a música de Pierre Bastien, com o novo espetáculo estreado em Setembro na Cite de la Musique em Paris, juntamente com o jazz de Sérgio Pelágio. 

E não esquecemos duas das mais importantes estruturas portuguesas de marionetas: o Teatro de Ferro e as Marionetas do Porto. São motivos que esperamos que sejam argumento para o público das cidades da Covilhã, Fundão e Guarda se encontrar connosco entre 12 de Outubro e 30 de Novembro.

É esse imenso prazer do reencontro com o público que nos cria esta ansiedade de ver mais um festival começar.

Rui Sena, diretor artístico

Programa

Exposição accordion-plus accordion-minus

Fundació Joan Brossa

Joan Brossa. Cartells 1975 -1999

12.out. a 30.nov. Museu de Lanifícios da UBI . Covilhã

 

Ao programar a primeira mostra de trabalhos do artista Joan Brossa na Beira Interior a Quarta Parede pretende a divulgação da obra deste criador contemporâneo e da poesia visual como valioso meio de expressão artística. A mostra de trabalhos que a Quarta Parede traz à Covilhã reúne a coleção completa de cartazes (um total de 59) que Joan Brossa realizou ao longo da sua vida, designando-se Joan Brossa. Cartells 1975-1999.

 

Sobre Joan Brossa

 

Joan Brossa (Barcelona 1919-1998) foi o poeta vanguardista catalão mais importante do século XX, estando a ele associado um trabalho singular no universo da poesia visual. A Brossa interessava o papel da linguagem (em todas as suas formas) na comunicação humana, por isso a sua obra se estende pelas áreas da poesia, dramaturgia, artes plásticas e cinema. Artista total, serviu-se destas múltiplas linguagens na criação de uma poesia que, como por metamorfose, ultrapassa os limites da palavra, da página e do sentido, e se manifesta como coisa visível. Atualmente a sua obra está ao abrigo da Fundação Joan Brossa, estabelecida em 1999 em Barcelona. Esta instituição exibe uma exposição permanente que mostra os diferentes géneros criativos a que o artista se dedicou e dispõe de exposições itinerantes que têm vindo a divulgar a obra de Joan Brossa por todo o mundo.

Teatro de Marionetas do Porto accordion-plus accordion-minus

Cabaret Molotov

13.out. 21h30 . Teatro Municipal da Guarda

 

O circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista. Cabaret Molotov é um espetáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada ao circo. Também está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado. É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo. Em Cabaret Molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil. Terá o Cabaret Molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?

 

Encenação e coreografia João Paulo Seara Cardoso | Marionetas Erika Takeda | Figurinos Pedro Ribeiro | Coordenação coreográfica Isabel Barros | Música Gotan Project, Eric Satie, Kurt Weil, Robert Miny e Yann Tirsen | Texto da Corista Pablo Neruda | Desenho de luz António Real e Rui Pedro Rodrigues | Produção Sofia Carvalho | Interpretação Edgard Fernandes, Sara Henriques, Sérgio Rolo e Shirley Resende (instrumentista) | Operação de luz e som Rui Pedro Rodrigues | Confecção de figurinos Cláudia Ribeiro | Coordenação técnica Celeste Marinho | Mestra Costureira La Salete Oliveira | Costureiras Maria Glória Sousa Costa, Esperança Sousa, Ana Maria Fernandes, Rosa Pinto e Alice Assal | Aderecista Catarina Barros | Assistentes Patrícia Mota e Joana Caetano

 

75 min . M/12 . teatro de marionetas

Teatro de Ferro accordion-plus accordion-minus

Branca de Neve

13.out.  21h30 . A Moagem . Fundão

 

Espetáculo de marionetas, a partir do conto homónimo recolhido pelos irmãos Grimm. Em Branca de Neve exploramos em profundidade as situações que, mantendo a estrutura do conto, possam aproximar-se dos jovens espectadores através de uma utilização de dispositivos contemporâneos, do uso quotidiano. A par dos elementos reconhecíveis, o conto é respeitado no que consideramos ser a sua essência, e consequentemente o seu maior ponto de interesse: a sua relação com o crescimento da criança, a forma como esta se relaciona com o mundo exterior e interior, o ultrapassar dos medos e o surgimento de ajuda nos momentos mais necessários. É para nós (TdF) um desafio interessante, construir um objeto artístico a partir de uma história tão amplamente conhecida, sem cair em estereótipos que foram sendo impostos ao longo de décadas. Basta pensarmos que Branca de Neve e os Sete Anões, foi a primeira longa-metragem dos estúdios Disney e é esta a principal referência da generalidade do público. A nossa intenção é recuperar os aspetos mais subterrâneos e libertadores contidos em “Branca de Neve”, atualizando-os, sem recorrer a subterfúgios de origem moral ou comercial. Um estudo cuidadoso mostra a permanência nesta história de certos elementos que têm sido pouco explorados e poderão permanecer motes inovadores. Procuramos um espectáculo intimista e inesperado em que os espetadores, como quem ouve um conto, se sintam absorvidos pelas palavras e imagens, criando outras (as suas próprias?) imagens. Branca de Neve, desenvolve-se num presente disfarçado de futuro. É a história antiga e nova de uma menina antiga e nova que enfrenta o perigo de crescer e o perigo de ficar para sempre pequenina. Ajudada por sete criaturas mais pequenas em tamanho do que ela mas bastante mais crescidas em juízo, Branca terá de dormir longos anos até poder voltar a viver os seus sonhos de menina. Sempre que uma menina anda perdida na floresta ou na selva das cidades, há que acreditar que, mais arte ou mais cedo, ela se vai encontrar, Teatro de Ferro.

 

Texto Regina Guimarães | Encenação Igor Grandra | Música Fernando Rodrigues | Marionetas Maria Jorge Vilaverde | Cenografia Igor Gandra e Frederico Godinho | Figurinos Bianca Bast | Interpretação Carla Veloso, Igor Gandra, Frederico Godinho e Virgínia Moreira | Desenho de luz Rui Maia | Oficina de construção Júlio Alves (marionetas), Frederico Godinho e VIrgínia Moreira | Assistente de figurinos Anne-Kristin Antrack | Agradecimentos Ricardo Graça, Inês Albuquerque, Filipe Garcia e Tiago Afonso | Coprodução Teatro de Ferro/Serviço Educativo do Teatro do Campo Alegre/Fimfa lx

 

50 min . M/4 . teatro de marionetas

Cuqui Jerez accordion-plus accordion-minus

A Space Odyssey 

18.out.  21h30 . Teatro Municipal da Guarda

 

A Space Odyssey (2002) surge do meu interesse pelas referências e modelos visuais que armazenamos para o reconhecimento de novas imagens. Baseia-se na reestruturação de referências através da desestruturação das já existentes concretamente a nível espacial, temporal e de contexto. Espaços construídos em espaços reais onde as leis espaciais e os marcos de referência e contexto estão de alguma maneira invertidos, manipulados ou distorcidos através da própria natureza do espaço. É uma busca de um estado de perturbação através da percepção e do tempo. A distorção da ordem da realidade através da própria realidade. O reconhecimento através da memória. Estou à procura de um tempo de perturbação, confusão, lentidão e rapidez, dificuldade e prazer, perdida e achada, um estado muito ativo da mente onde as únicas coisas que tentamos encontrar são onde, o quê, quem, como, quando. O momento exato antes do reconhecimento, onde a realidade não está todavia no sítio adequado. 

 

Interpretação Cuqui Jerez Assistente artístico Juan Domínguez | Coproduzido por Mugatxoan, Arteleku Gipuzkoako foru Aldundia e In Situ Productions | Apoios Tanzwerkstatt-Berlín; Podewil-Berlín; Senat für Wissenschaft, Forschung e Kultur-Berlín

 

80 min . todos os públicos . performance

María Jerez accordion-plus accordion-minus

El caso del espectador

20.out. 21h30 . A Moagem . Fundão

 

Com este trabalho pretendo analisar o ponto de vista do espetador e o poder que a representação, a ficção e o virtuosismo têm sobre os nossos mecanismos de percepção. Graças à dissociação do meu corpo posso apresentar ações e imagens duplas, que me permitem propor, em direto, dois tempos narrativos simultâneos: o cénico e o cinematográfico. Estes dois tempos narrativos vão-se entrelaçando cada vez mais, como acontece com as bonecas russas. Fragmentação do corpo, multiplicidade de personagens e duplas ações. O dispositivo criado é um buraco negro, um nó cego, um tempo morto que me permite jogar com o que o espectador vê e não vê.

 

Realização e interpretação María Jerez | Assistente técnico Gonzalo Montón | Figurinos Hannah Sjödin | Coprodução MUGATXOAN 2004-Arteleku Gipuzkoako, Fórum Aldundia e Fundação de Serralves. | Com a colaboração da Aula de Danza de la Universidad de Alcalá de Henares

 

45 min . todos os públicos . performance

Sónia Baptista accordion-plus accordion-minus

Subwoofer

23.out. 21h30 . Auditório Teatro das Beiras . Covilhã

 

Na minha vida há espaço para fenómenos e coisas fenomenais.

Na minha casa monstros se abrigam e eu habito outras monstruosidades que tais.

Dia após dia o que parece vivo aparece e sem misericórdia a festa acontece.

Sbwoofer é uma fábula de um desamor amoroso de desajeitada aparência.

Subwoofer é uma história subgrave, de uma gravidade profundamente grave.

Subwoofer é uma ode ao que resta depois de muita fanfarrona maldade.

Subwoofer é a lenda triste da fulgurante perda da inocência.

 

Concebido e escrito Sónia Baptista | Interpretação Sónia Baptista e Rogério Nuno Costa | Vídeo Rui Ribeiro | Música Alex Alves Tolkmitt | Luz Pedro Machado | Ilustrações Voodoo Dolls e Patrícia Pinto | Digressão Bruno Heynderickx/Campai | Coprodução Festival Latitudes Contemporaines (lille), Alkantara, Centro Cultural de Belém e O Espaço do Tempo | Apoio Prado, P.A.R.T.S. , Summer Studios, Gabinete de Relações Culturais Internacionais (Portugal), Kodak e Filmebase | Agradecimentos Cristina Pereira, Joaquim Pinto, Laurent Simões, Mariangela Barros, Sérgio Aragão, Eva Nunes, João Marques, Patrícia Pereira, Rui Horta, Tiago Marques, Pedro Sena Nunes, Horácio Baptista, António Dias Ribeiro e Gaiato

 

45 min . M/12 . performance video-musical

Sílvia Real accordion-plus accordion-minus

Tritone

24.out. 21h30 . A Moagem . Fundão

 

Depois do sucesso de Casio Tone e das aventuras da Senhora Domicília se terem tornado o tema central em Subtone, a saga continua com o terceiro capítulo: Tritone. Tal como nos anteriores, toda a peça acontecerá dentro do mesmo cenário minúsculo, num registo trágico-cómico e sem texto. Depois do problema da falta de espaço em casa e do tédio no seu trabalho solitário, Tritone é um hotel quase cápsula, dentro do qual a Senhora Domicília irá passar umas férias que a vão deixar como nova.

 

Argumento e interpretação Sílvia Real | Argumento (animação, peça) e sonorização Sérgio Pelágio | Figurino, adereços e direção de cena Ana Teresa Real | Cenografia e design gráfico Carlos Bártolo | Desenho de luzes e direção técnica Carlos Ramos | Assistente de cena Ângela Ribeiro | Realização João Pedro Gomes | Fotografia Paulo Abreu | Assistente Patrícia Rego | Sonorização Daltonic Brothers | Animação Simão Costa | Assistente de ensaios Filipa Francisco | Marcenaria José Botelho | Produção Real Pelágio/Marta Reis | Coprodução Culturgest, Fundação Centro Cultural de Belém, Teatro Viriato, Teatro Circo, Festival Y/Quarta Parede e Centro Cultural do Cartaxo e Centro de Arte de Sines | Apoio Segway, Revista Nada, Daltonic Brothers, Miso Records, Restart - Escola de Criatividade e Novas Tecnologias, Cadigital - Atelier de Impressão e MC/IA (1999-2005) Ministério da Cultura/Instituto das Artes

 

50 min . M/8 . dança e teatro

Concerto com Trio Jazz Sérgio Pelágio accordion-plus accordion-minus

25.out. 21h30 . Auditório Teatro das Beiras . Covilhã

 

Este grupo marca o reencontro entre Mário Franco e Sérgio Pelágio, dois músicos e amigos que começaram a tocar juntos na década de oitenta sob a influência do "som" ECM (editora discográfica alemã dirigida por Manfred Eicher), atraídos pelas novas direções que esse som propunha ao nível da composição e da execução (e até da captação sonora), onde se cruzava o jazz feito por músicos norte americanos com o jazz feito por músicos europeus, a música clássica e o rock. Foi um período a tal ponto marcante na linguagem destes dois músicos que, depois de um longo intervalo, foi muito natural e fácil voltarem a juntar-se para continuar o que tinham começado, agora com a colaboração do jovem baterista Pedro Segundo. O programa inclui temas originais de Mário Franco, Sérgio Pelágio e standards.

 

Guitarra elétrica Sérgio Pelágio | Contrabaixo Mário Franco | Bateria Pedro Segundo

 

90 min . todos os públicos . música

Pierre Bastien accordion-plus accordion-minus

Mecânica Popular

26.out. 21h30 . Teatro Municipal da Guarda

 

Continuando a compor com uma chave-de-fendas, Pierre Bastien desenvolveu uma nova orquestra a partir das suas últimas instalações sonoras: a bateria de papel, o órgão de papel e as serpentes de papel combinam os seus sons com as melodias das flautas e do órgão rotativo. A percussão é agora acompanhada por um tocador de harmónica mecânico através de duas rodas de grandes dentes do Meccano box nº 10. A composição audiovisual abre com um close-up do gravador automático, que sampla um velho gravador de sete polegadas para um diálogo com o trompete de Pierre. A câmara de filmar seguirá mais uma dúzia de atividades mecânicas para que a audiência possa apreciar cada detalhe da aventura sónica através da projeção em grande escala dos pequenos protótipos.

 

60 min . todos os públicos . música

Mala Voadora accordion-plus accordion-minus

Hard III

30.out. 21h30 . Auditório Teatro das Beiras . Covilhã

 

Hard III é um espetáculo sobre catástrofes. Por um lado, elas são abordadas, quer na sua condição natural, quer como resultado do controlo operativo do mundo (O progresso e catástrofe são faces opostas da mesma moeda - Arendt). Por outro, Hard III visa uma apropriação crítica da mostragem das catástrofes, tão explorada na espectacularidade contemporânea. Trata-se de um fenómeno compreendido entre o que é puramente fictício (como a emoção patrocinada pelos jogos virtuais) e o que é "espectacularizado" para ser oferecido como realidade (como a notícia em tempo real). Hard III é construído como solitária deambulação de um vigilante de museu em torno das peças pelas quais habitualmente zela: uma coleção de maquetas nas quais é possível recriar, em miniatura, uma série de catástrofes.

Direção Jorge Andrade, Anabela Almeida e Jorge Andrade | Cenografia José Capela | Vídeo António Gonçalves | Produção Mala Voadora

45 min . M/6 . teatro

João Paulo Santos & Rui Horta accordion-plus accordion-minus

Contigo

31.out. 21h30 . Teatro Municipal da Guarda

 

A convite da Sacd e do Festival d’Avignon (le sujet à vif - 2006), dois artistas portugueses, João Paulo Pereira dos Santos, acrobata de mastro chinês, e Rui Horta, coreógrafo, confrontam os seus universos singulares que se alimentam um do outro. Das suas diferentes formas de apreensão do corpo e das suas comuns ligações às coisas nasceu Contigo. Uma cena nua, alguns objetos, sobretudo um mastro e um corpo. João faz explodir a sua raiva e o seu virtuosismo entre o céu e a terra, mas expõe igualmente a exaustão e a solidão do artista. “Não me preocupo em ser ou não ser bailarino, desde que esteja em harmonia com o mastro e com o meu corpo”, João Paulo Pereira dos Santos.

 

Espetáculo de Rui Horta e João Paulo Pereira dos Santos | Figurinos e direção de cena Pedro Pereira dos Santos | Música Victor Joaquim e Tiago Cerqueira | Coprodução Sacd (le sujet a vif), Festival d’Avignon 2006, O Espaço do Tempo (Portugal) | Agradecimentos Centro Cultural Olga Cadaval (Portugal)

 

30 min . M/3 . novo circo

Quarta Parede accordion-plus accordion-minus

Os fios que a lã tece

6, 7, 8 e 9.nov. 21h30 . Museu de Lanifícios da UBI . Covilhã

 

Os fios que a lã tece é um espetáculo concebido a partir do universo da lã que nos transporta desde os tempos mais remotos do aparecimento da Covilhã e da indústria de lanifícios até ao presente. São os “fios” condutores da história e das estórias que marcaram a região e a vida das pessoas “tecidos” neste espetáculo de teatro de objetos. Este será complementado com uma instalação plástica e visual, para o espetador poder transportar individualmente estas estórias.

 

Direção artística Rui Sena | Investigação Jeannine Trévidic, Rui Sena, Sílvia Pinto Ferreira | Fotografias Jeannine Trévidic, Rui Sena, Sílvia Pinto Ferreira Performers Jeannine Trévidic, Sílvia Pinto Ferreira | Espaço cénico e realização plástica dos adereços Joana Marques | Recolha de sons e paisagem sonora Defski | Desenho de luz Rui Sena | Conceção das chaminés Sebastião Pimenta | Conceção do rebanho Catarina Arnaut | Produção Celina Gonçalves | Assistência de produção e comunicação Inês Pombo | Fotografia de incêndios Pedro Rodrigues | Cartaz Label Brand Studio | Colaboração de músicos da Banda da Covilhã José Eduardo Cavaco/Clarinete, Ricardo Conde /Trompa, Micael Teixeira/Bombardino e Vítor Silva/Tuba

 

45 min . M/8 . teatro de objetos / instalação

Companhia Paulo Ribeiro accordion-plus accordion-minus

Noite de Reis

10.nov. 21h30 . Auditório Teatro das Beiras . Covilhã

 

Dez personagens e um cão. Confusão, caos, troca de identidade, intriga, amor, luxúria, embriaguês, comportamento desenfreado, artimanha, demência, sedução e lascívia são conjurados pela Leonor Keil na sua interpretação a solo que dá vida à galeria dos personagens cómicos de uma Noite de Reis de Shakespeare.  John Mowat

Criação John Mowat/Leonor Keil a partir de “Noite de Reis” de W. Shakespear Encenação John Mowat Interpretação Leonor Keil Tradução Carole Garton Assistente de encenação José Carlos Garcia Desenho de luz, montagem e operação Cristóvão Cunha Coprodução Companhia Paulo Ribeiro / Centro Cultural de Belém Produção executiva Companhia Paulo Ribeiro Produção Sandra Correira (CPR) 

60 min . M/12 . teatro visual

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