Festival Y#2

Festival Y#2

Programa

Coro Infantil de Belgais accordion-plus accordion-minus

Concerto

14.set. 21h30 . Belgais

Teatro de Ferro accordion-plus accordion-minus

Prometeu

23.set. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

Prometeu, pelo Teatro Ferro, é uma reflexão sobre diversas leituras do mito prometeico; é um espetáculo de pesquisa no âmbito das linguagens que habitualmente exploramos. Marionetas, movimento, multimédia. A palavra é usada, dita, gravada, cantada ao vivo, processada e, finalmente, traduzida. Explora-se alguns aspectos da tragédia grega clássica e da cultura pop. O coro fala através de canções próximas do rock, electrónica e industrial-hip. Uma atualização do mito. Uma leitura subversora. 

O mito prometeico é, eventualmente, o mais representativo da luta milenar da raça humana pela liberdade. Podem a máquina e a arte ser associadas? E dissociadas? Não chegam a responder, mas também não evitam a questão. Rebelde e paciente, Prometeu deu aos humanos o fogo do conhecimento, a capacidade de lidar com a natureza e a organização. Lei, ordem, linguagem, arte são reflexas do caminho que o homem procura. PROMETEU, a marioneta contemporânea numa pesquisa interdisciplinar.

 

Encenação e cenografia Igor Gandra | Texto João Pedro Domingos de Alcântara Gomes | Marionetas Maria Jorge Vila Verde | Música Fernando Rodrigues | Interpretação Ana Joana Amorim, Carla Veloso, Igor Gandra | Vídeo Hugo Walter Moutinho | Movimento Carla Veloso | Desenho de Luz Virgínia Esteves | Oficina de construção Ricardo Graça, Artur Estasnislau, Susana Veloso e Octávio Oliveira | Direção técnica Frederico Godinho e Hugo Walter Moutinho | Tradução do texto do espectáculo para legendagem - francês Regina Guimarães / alemão - Helga Giebelhausen de Campos | Coprodução Teatro de Ferro, Casa das Artes de Famalicão e Festival Internacional de Marionetas do Porto. Companhia subsidiada pelo MC/IA

 

50 min . M/12 . teatro de marionetas

Companhia Jordi Bertran accordion-plus accordion-minus

Poemes Visuals

28 e 29.set. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco

30.set. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

Poemas Visuais começa com um ator, que encarna o poeta; entra em cena com uma maleta repleta de letras de espuma e começa a brincar com os seus sons e formas, descobrindo que a partir das letras pode criar poesia sem a necessidade de construir palavras. Com a guitarra e as músicas começa a estabelecer uma terna relação com as letras que ganham vida própria e se vão transformando à medida que avança o espetáculo: OE converte-se em cão que brinca com um garoto e é o I. O Y com o U criam uma bailarina rítmica e um simples T um trampolinista. O espectáculo está inspirado na magia dos poemas visuais de Joan Brossa, sem pôr em cena nenhum poema em concreto do poeta catalão, senão criações que lhe são distantes.

 

Ideia original Jordi Bertan | Manipuladores Inês Alarcón, Toni Ubach e Eduardo Telletxea | Construção de marionetas, cenografia e ideias Jordi Bertran, Toni Zafra, Santi Ernal, Karin Shäfer, Zilda Torres e Miguel Gallardo | Direção Jordi Bertran | Vestuário M. Dolores Fernandez | Fotos Mireia Margenat | Desenho gráfico Miquel Llach 

 

60 min . todos os públicos . teatro de marionetas

Regina Duarte accordion-plus accordion-minus

Coração Bazar

6.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

Seis mulheres, interpretadas pela atriz Regina Duarte, passam para o público as impressões sobre a vida por meio de seus pontos de vista e experiências de vida. Para compor o espetáculo, a atriz Regina Duarte misturou textos de sua autoria e obras de escritores famosos, como Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Cecília Meirelles, entre outros. É, então, dada voz a uma atriz inconformada com a obrigatoriedade do morrer. Surgem Marilin, que acredita que a felicidade está intimamente ligada à paixão; Cética, que valoriza a importância do individualismo; e Deuzinha, que crê que rezas e simpatias podem lhe assegurar o homem que é a razão de sua vida. As três últimas discutem e são apaziguadas por Adélia, uma mulher mais vivida e equilibrada. Por fim, surge uma nova mulher que tece considerações e compartilha também os seus temores. O texto é uma coletânea de Poesia e Prosa, com pesquisa de Ceise Mendes e dramaturgia de Regina Duarte e José Possi Neto, que também responde pela direção.

 

Elenco Regina Duarte | Direção José Possi Neto | Texto Carlos Drummond de Andrade, Cleise Mendes, Ferreira Gullar, Cecília Meirelles, Millôr Fernandes, Fernando Pessoa, Clarice Lispector, João Silvério Trevisan, Vinícius de Moraes, Ivan Ângelo, Adélia Prado, Liv Ullman, Florbela Espanca e Paulo Leminsky

 

60 min . M/12 . teatro           

A Escola da Noite accordion-plus accordion-minus

O Juíz da Beira: aula prática

7.out. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco

 

Esta farsa que se adiante segue é o seu argumento desta maneira: diz o autor que este Pero Marques como foi casado com Inês Pereira se foram morar onde ele tinha sua fazenda, que era lá na Beira onde o fizeram juiz. E porque dava algumas sentenças disformes por ser homem simples, foi chamado à corte e mandaram-lhe que fizesse uma audiência diante del rei. Foi representado pelo muito nobre e cristianíssimo  Rei Dom João, o terceiro em Portugal deste nome, em Almeirim, era do Senhor de 1525. E sobre o que sentencia este juiz? Ana Dias acusa o filho de Pêro Amado de ter violado Beatriz, sua filha; Alonso Lopes acusa Ana Dias de ser alcoviteira ter tentado desviar-lhe uma de suas filhas;também um escudeiro se queixa de Ana Dias, por esta o ter “aliviado” excessivamente do seu dinheiro, e para finalizar, quatro irmãos vão disputar uma herança que lhes deixou o pai - Um asno!

 

Texto Gil Vicente | Encenação e dramaturgia António Augusto Barros | Espaço cénico António Augusto Barros | Figurinos Ana Rosa Assunção | Adereços António Jorge | Luzes Orlando Worm | Grafismo Ana Rosa Assunção | Registo fotográfico Augusto Baptista e Nuno Patinho | Consultor obra de Gil Vicente e José Bernardes | Elenco António Jorge, Carlos Marques, Margarida Dias, Marta Gorgulho, Ricardo Correia, Sílvia Brito e Sofia Lobo

 

70 min . M/12 . teatro    

Companhia Olga Roriz accordion-plus accordion-minus

Confidencial

21.out. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco

 

Olga Roriz propõe mergulhar na REPETIÇÃO como método de pesquisa sobre o não óbvio, obrigando-nos ao confronto com as impossibilidades, “imposta pela multiplicação obsessiva de objectos reconhecidos como quotidianos…”. Pretende deixar que a ORDEM proponha regras para as poder quebrar e renegar a previsibilidade, “que se vai desvendando como o único percurso possível para que o caos não se instale nos dedos dos pés…”. Quer descobrir a LÓGICA dos instintos e perder os sentidos, a orientação; mas saber sempre o porquê da razão, “em doses unicamente necessárias a não cair na perdição do vazio. Para redescobrir o sentido das coisas, das pessoas. Para nos despertar a atenção sobre o que não é evidente. Um estar orgânico, em perfeita simbiose com os sentidos, as emoções, os sentimentos…”. 

 

Direção e seleção musical Olga Roriz | Cenário e adereços Olga Roriz e Pedro Cal | Desenho de luz Cristina Piedade | Figurinos Olga Roriz | Operador de som e pós-produção de áudio Sérgio Milhano | Produção executiva Pedro Quaresma | Intérpretes Adriana Queiroz, Catarina Câmara, Francisco Rousseau, Luís Rodriguez e Pedro Cal

 

160 min com intervalo . M/12 . dança

Cláudia Dias accordion-plus accordion-minus

Três figuras do excesso

28.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

Três Figuras do Excesso resulta num exercício de confirmação e/ou abandono de pressupostos relacionados com a utilização do meu corpo social e o respeito pelos tempos reais das ações. Evitando qualquer tipo de derivação meramente estética, esta peça traduz a intenção da inserção de um corpo e de um fazer credíveis, num espaço ficcional. Resulta, de igual modo, num exercício de confiança no meu imaginário, uma vez que todo o processo se baseou na ideia arriscada de encontrar um agregado conteúdo/forma, por oposição ao procurar a melhor tradução formal para uma temática já estabelecida. Assim, o significado encontra-se no ato de ler e não na escrita. A assinatura resulta do esforço de coerência em seguir apenas um sentido”. Cláudia Dias

 

Concepção e direção Cláudia Dias | Co-Criação Márcia Lança | Interpretação Cláudia Dias | Figurinos Tânia Franco | Desenho de luz Cristina Piedade | Operação de luz Pedro Machado | Professor de yoga Nuno Cabral e Marco Martins | Design gráfico Ringue | Registo de vídeo Sal

 

45 min . M/6 . dança

Trimagisto accordion-plus accordion-minus

A noite mesmo antes das florestas

2.nov. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

A noite mesmo antes das florestas é um dos dois textos que integraram o Projeto Koltès, e que apresenta características particulares no que respeita a ideias de situação, de ação, de personagem e de fábula. O espetáculo explora o racismo, a xenofobia, a fronteira do selvagem, alguém que procura amor, a solidão, temas constantes na dramaturgia de Koltès. Um “estrangeiro” mergulha na sua solidão e fala, fala compulsivamente, mas com quem? Esbarra em imagens, lugares, pessoas esquecidas e pálidas sensações que emergem das profundezas de sua memória, da sua angústia, da sua revolta. Combinando a busca de uma técnica pessoal de representação com a inspiração encontrada no texto de Koltès, “A noite mesmo antes da floresta” é um espectáculo para ser instintivamente compartilhado entre plateia e ator.

 

Criação Nuno Coelho e Jorge Parente | Interpretação Nuno Coelho | Coletivo dramaturgico José Alberto Ferreira, Tiago Porteiro, Luís Correia Carmelo, Rui Pina Coelho, Jorge Parente e Nuno Coelho | Tradutores Fernando Reis, Jorge Parente, Nuno Coelho e Luís Correia Carmelo | Direção financeira Catia Borges | Produção Trimagisto - Cooperativa de Experimentação Teatral, CRL

 

75 min . M/12 . teatro

Sílvia Ferreira accordion-plus accordion-minus

Projeto Móbil

3.nov. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

Corpo – Embalagem – carapaça através da qual nos damos ao mundo como um PRESENTE 

Corpo – Transporte – Corpo – Habitação – Corpo – Proteção (guarda-chuva/sol, cofre, baú, gaveta). Corpo – Passatempo – Corpo – Estância de Férias – Corpo – Souvenir – Corpo – Matéria Prima – Corpo – Alvo – Corpo – Cabide – Corpo – Audiovisual – CORPOS (AUTO) MÓVEIS viajam com estórias dentro.

 

Direção Nuno Messias e Sílvia Ferreira Interpretação Cláudio Pereira e Paula Rodrigues Texto Sílvia Ferreira Luz e cenografia Colectivo Som e Nuno Veigas  Figurinos Sónia Anes e Colectivo Grafismo Luís Gil e Rute Gil

 

60 min . M/16 . performance

Irene Lázaro accordion-plus accordion-minus

En sueño

4.nov. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

En Sueño começa com imagens do quotidiano, aparentemente normais, onde nada acontece e o tempo passa. Essas imagens mostram mulheres ocupadas e ao mesmo tempo assustadas, perturbadas e algumas à beira da loucura. O espectáculo continua com testemunhos reais, pensamentos escritos e em voz alta, apesar de poucos terem sido escutados. São testemunhos desesperados, dolorosos e conformistas. Para isso, o espetáculo serve-se, além da palavra e do corpo, de elementos audiovisuais como forma de expressão.

 

Intérpretes Irene Lázaro e Luz Juanes | Dirige Carlos Tostado | Escenografía Yume | Vestuario Carmen Patón | Coreografía Itzaso | Video, montaje y proyecciones Fengshui Film | Sonido y mezclas José Maria Moll | Sonorización Solera Estudios | Fotografía Daniela Saludes | Espacio Escénico/Grabación Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid | Espacio de Ensayos Centro Cultural Galileo y Teatro Elfo | Realiza Yume-Produce Gerión XXI

 

60 min . M/12 . dança

Teatro Não accordion-plus accordion-minus

São precisos 2 para dançar a valsa

4.nov. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco

 

Performance interativa que recorre a técnicas da entrevista e do teatro contemporâneo para desenvolver um talk show ao vivo e em direto. O público presente na sala pode participar enviando mensagens desde o seu telemóvel que se projetam num grande ecrã. São_precisos_2_para_dançar_a_valsa lança o desafio ao público de participar sem se expor e de eleger o seu "representante" para dialogar com a performer. Talvez o diálogo não seja sempre o mais interessante, nem as mensagens enviadas pelo público as mais profundas, mas é de certeza um reflexo e uma reflexão sobre a comunicação contemporânea, numa época em que dispomos de meios muito sofisticados para comunicar e somos impelidos a fazê-lo, ainda que nos falte, muitas vezes, uma razão para fazê-lo, ou que o corpo fale mais claro do que as próprias palavras. É por isso que o fim do diálogo encetado pode ser o encontro, ou desencontro, dos corpos, tal como numa valsa ao fim da noite.

 

Ideia e coordenação Miguel Clara Vasconcelos | Interpretação Catarina Matos | Manipulação sonora Nuno Morão | Software Nuno Costa e Fernando Martinho | Produção Teatro NãO

 

40 min a 70 min . M/12 . teatro multimédia

Colecção B accordion-plus accordion-minus

As mãos na terra, a cabeça no ar

5.nov. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

Há os trabalhos da terra, de uma dureza rigorosa e impenetrável. Há sofrimento às costas e calos nas mãos. Há terra e os frutos, o limpo e o sujo. Há carinhos e cuidados entre a terra e o céu, a cabeça enterrada no ar. Um projeto de living painting da Colecção B, As mãos na terra, a cabeça no ar (2004), interroga a origem mesma dos gestos primordiais desta pintura viva. E onde procurar senão nos lugares do trabalho, entre as mãos e a cabeça, entre o suor e o sangue, entre a terra e a tinta? Pois não é nessa geografia que se joga todo o fazer?

 

Música a partir de Marcel Duchamp (Erratum Musical, Stephane Ginsburgh no piano) | Edição de vídeo com o apoio de Luísa Homem e Nuno Morão | Agradecimentos ao staff técnico do Centro Coreográfico Rui Horta e António Lobo

 

10 min . M/16 . performance multimédia

Patrícia Portela accordion-plus accordion-minus

Wasteband

6.nov. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã

 

Wasteband é um espetáculo entre um ambiente de ficção científica e os "encontros tupperware" onde tentaremos vender ao público o espectáculo do futuro. Uma performance virtual para um ator/astronauta, um músico, um power point e uma mesa elíptica onde se projetam verticalmente imagens vídeo e onde se reúnem à volta, sentados, espetadores e performers. O tema é a espera como ritual do desejo. Só espera quem acha que pode acontecer.

 

Texto, interpretação e imagem Patrícia Portela | Design de som Christoph de Boeck | Design do espaço Eric da Costa

 

75 min . M/12 . performance multimédia

O Bando accordion-plus accordion-minus

Anjos

11.nov. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco

 

Sobre uma enorme ponte a céu aberto se liga a vida terrena aos devaneios amorosos

Sobre uma enorme ponte a céu aberto se liga a vida terrena aos devaneios amorosos. Numa família adormecida, há uma criança que se esforça por compreender o mundo dos adultos. Assiste ao vai-vem de uma caminhada constante, lenga-lenga entre o caminho das pedras e o caminho das nuvens... “Mãe! Oh, mãe! O que foste fazer atrás das nuvens?”. Responde a mulher como uma mãe: “Fui aos anjos...”. Como na banda desenhada, uma família cómica e grotesca flutua, brincando, sobre uma ponte, lugar onde se entrecruzam o passado, o presente e o futuro. “Os Anjos” pretende ser uma alegre manifestação do imaginário popular inspirado na tradição religiosa dos ex-votos.

 

Texto Teolinda Gersão | Dramaturgia e encenação João Brites | Música Carlos Guerreiro | Oralidade Teresa Lima | Corporalidade Luca Aprea | Espaço cénico João Brites | Cenografia Joana Simões | Figurinos e adereços Clara Bento | Elenco Ana Brandão, Horácio Manuel, Nelson Boggio, Pedro Gil, Rafael Freire e Sílvia Filipe

 

75 min . M/6 .  teatro

 

Workshops accordion-plus accordion-minus

Arte!!! Isto também eu fazia com Magda Henriques

30 e 31.out. Teatro Cine . Covilhã

 

Workshop de Escrita com Carlos Alberto Machado

1 out. a 15.nov. Teatro Cine . Covilhã

 

Mostra de videodança com José Alberto Ferreira  

26 e 27.out. ESART. Castelo Branco

27 e 28.out. Teatro Cine . Covilhã

Anterior Próximo
Topo Arrasta Ver