Festival Y#1
Programa
Maria Emília Castanheira
Recital de Poesia
9.set. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
A Escola da Noite
O Juíz da Beira: aula prática
18.set. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
O Juiz da Beira conta a história de Pêro Marques, um homem simples que foi feito juiz à pressa. E sobre o que sentencia este juiz? Ana Dias acusa o filho de Pêro Amado de ter violado Beatriz, sua filha; Alonso López acusa Ana Dias de ser alcoviteira e ter tentado desviar-lhe uma filha; também um escudeiro se queixa de Ana Dias, por esta o ter “aliviado” excessivamente do seu dinheiro... e, para finalizar, quatro irmãos vão disputar uma herança que lhes deixou seu pai – um asno!
Encenação e dramaturgia António Augusto Barros | Elenco António Jorge, Carlos Marques, Margarida Dias, Marta Gorgulho, Ricardo Correia, Silvia Brito e Sofia Lobo | Espaço cénico António Augusto Barros | Figurinos Ana Rosa Assunção | Adereços António Jorge Luzes Orlando Worm
70 min . M/12
Teatro Corsário
Édipo Rey
25.set. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
Laios, rei de Tebas, casado com Jocasta, foi um dia a Delfos consultar o Oráculo de Apolo para ver se podia ter filhos. A resposta foi que o filho que teriam seria o assassino do seu próprio pai. Apesar dos presságios, Laios e Jocasta decidiram ter o filho, Édipo, a quem abandonaram. Anos mais tarde Édipo, na tentativa de livrar-se da Profecia foge para Tebas e acaba por dar início à tragédia.
Encenação Fernando Urdiales | Elenco Pedro Vergara, Rosa Manzano, Jesus Peña, Javier Juárez, Miguel Bocos, Javier Semprún, Beatriz Alcalde, Carmen Gañan e Luis Miguel Garcia | Cenografia Fernando Urdiales | Figurinos Olga Mansilla e Fernando Urdiales | Máscaras e Bonecos Teresa Lázaro e Jesus Peña | Luzes Juan Carlos Andrés
95 min . M/12 . teatro
Teatro de Marionetas do Porto
Miséria
2.out. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco
3.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
Espetáculo baseado num conto popular. Miséria, um pobre ferreiro, engana a Morte e é assim condenado à eternidade.
“Falou então a Morte do alto da nogueira e fez com o velhinho um contrato: poupar-lhe a vida enquanto o mundo fosse mundo. O velhinho consentiu e a Morte desceu. Por isso, enquanto o mundo for mundo a Miséria existirá sobre a Terra”, conto popular.
Encenação e interpretação João Paulo Seara Cardoso | Cenografia e marionetas Rosa Ramos | Texto Álvaro Magalhães | Música João Loio
50 min . adultos . teatro de marionetas
Loto, Jaguar e DJ-Set Nuno Miguel, Antena 3
3.out. 23h . Discoteca & Companhia . Covilhã
Os Loto são uma banda de Alcobaça que combina o som retro dos sintetizadores analógicos com o toque aveludado do Fender Rhodes. Produzem uma pop elegante, oscilando entre o downtempo, caracterizado pelas melodias suaves e a big beat, pelos baixos graves e batidas fortes.
As músicas falam essencialmente em modos de vida e do amor, mas de uma perspetiva muito groovy, isto é, transformando sensações estáticas e imediatas em emoções vivas, com vontade própria, dançando ao sabor do Tempo da música. Fazem parte dos Loto, Ricardo Coelho, João Tiago e João Pedrosa.
Neste mundo global, em que cada vez há menos constrangimentos e a música chega de toda a parte do mundo, os Loto são o produto da mistura entre a tradição mais clássica da pop britânico com o french touch, aliado ainda a um apreciável relativismo cultural português.
Jaguar é uma banda de Castelo Branco criada em 1998. Com vastas influências musicais, abrangendo diferentes sonoridades, apostam no pop alternativo e no som que emana, existe uma vertente com guitarras próximas do indie-pop e alguns ambientes mais eletrónicos e experimentais.
Os Jaguar gravaram um video-clip para o canal "Sol Música" e marcaram presença em vários programas de televisão e rádio. De sua responsabilidade foi o tema "Im sick of goodbyes" para a longa metragem "Duplo exílio" de Artur Ribeiro. Atuaram nos Cais do Rock 98, Expo 98, Le son-Coimbra Abril 2000, Hard Club, Padrão dos Descobrimentos, Planetário de Lisboa, Festival Beja Alternativa, Palco 6 e Expo-Lisboa.
Sabendo dos elevados padrões de exigência em todos os projetos que encabeçam, não é de admirar que a Coca-Cola tenha eleito a calma e sensual voz de Filipa Leão para dar alma à campanha publicitária do seu produto. Dado o seu desempenho e magnífica voz, Filipa Leão foi convidada para integrar o mega projecto Coca-cola Portugal a Cantar que percorre o país de norte a sul.
Telmo Martins
Sei de Tudo
04.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
Telmo Martins, realizador da curta-metragem em animação “Karma”, regressa com um novo trabalho. Sei de Tudo marca a estreia deste jovem realizador português na realização em imagem real. O filme conta com a participação especial da atriz Leonor Alcácer e do estreante na representação Simão Duarte, no papel de protagonista. A história gira em torno de Tono, um homem que à partida sabia de tudo, mas que afinal, apesar das chantagens, não sabia de nada.
Realização Telmo Martins | Produção Telmo Martins, Carlos Oliveira e Cybercentro da Covilhã | Coprodução Universidade da Beira Interior | Direção de fotografia Pedro Azevedo | Direção de som Sérgio Silva | Direção musical Carlos Oliveira | Argumento (inspirado num conto de Luis Fernando Veríssimo) Telmo Martins | Guião Telmo Martins e Carlos Oliveira Álvaro Faria | Elenco Simão Duarte, Leonor Alcacer e João Morgado
Suporte original MiniDv . Formato 16:9 - 1.33 . Cor . 2003 . 29 min
Companhia do Chapitô
Romeu & Julieta
08.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
Numa leitura muito livre da tragédia de Shakespeare, a Companhia do Chapitô propõe uma surpreendente abordagem do clássico Romeu e Julieta. Dois atores (de fato e gravata) com o auxílio de alguns objetos desdobram-se em: Romeu, Julieta, Lorde Montéquio, Lorde Capuleto, Mercutio, Tibaldo, Baltasar, Paris, Benvolio, a Aia, Frei Lourenço, os cidadãos de Verona, e uma imensa galeria de figuras através das quais se conta a história que, afinal, já todos conhecemos. Passados 400 anos sobre Romeu e Julieta de Shakespeare, a Companhia do Chapitô vem mostrar que nem o amor, nem a tragédia, nem o teatro são o que eram. O trágico pode ser cómico. O clássico pode ser contemporâneo. O texto pode ser gesto.
Encenação John Mowat | Elenco José Carlos Garcia, Ricardo Peres | Direção artística José Carlos Gracia e John Mowat | Fotografia Nuno Ricou Salgado | Assistência de encenação Francisco Salgado
60 min . adultos . teatro
Teatro da Rainha
Burlesco
11.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
Burlesco é uma revisitação de materiais teatrais e cinéfilos que apela às memórias que os espetadores tenham de formas teatrais populares, do Cabaret às chamadas “variedades”, passando pelos cinemas de Chaplin e dos Irmãos Marx. Burlesco conta duas situações diferentes. A primeira retrata os humores desavindos de um casal convencional a propósito de uma ida ao teatro. Transportado para o universo de um cómico non sense, o casamento, a instituição matrimonial, que sai de rastos. Na segunda, um porteiro ator, visionário, discursa-nos sobre as vantagens de uma sociedade dominada pelo teatro. Um espetáculo para todas as idades, dos oito aos oitenta, sobretudo para aqueles que acreditam nas virtudes libertárias e didácticas do riso.
Encenação Fernando Mora Ramos | Elenco Victor Santos, Isabel Lopes, Rui Damasceno e Celino Pindérlico
60 min . adultos .teatro
Sílvia Real
Casio Tone
16.out. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco
Casio Tone foi um trabalho amplamente mostrado desde 1998, tanto em Portugal como no resto da Europa. É um espetáculo difícil de catalogar: se não é dança, também não é teatro, muito menos mímica. Preferimos pensar nele como sendo apenas da autoria de Sílvia Real e de Sérgio Pelágio e que é inspirado no cinema de Jacques Tati, Roman Polanski, na animação checoslovaca que passava nos programas de Vasco Granja, na música de Komeda, Burt Bacharah, Wes Montgomery. É um espectáculo em várias dimensões e sobre os dias de hoje, sobre a ideia de "conviver com o Falso e gostar disso", o tempo e o espaço, a vida e a morte e sobretudo, muito humor!
Argumento Sílvia Real e Sérgio Pelágio | Interpretação Sílvia Real | Coreografia Sílvia Real | Cenografia Sílvia Real e Sérgio Pelágio | Figurino e guarda roupa Ana Teresa Real | Luzes Carlos Ramos
60 min . adultos . dança
Colecção B
Bruce Lee reload
21.out. 21h30 . Anfiteatro da Associação Académica da Universidade da Beira Interior . Covilhã
Com Bruce Lee reload, a Colecção B propõe a releitura do universo dos filmes de Kung-Fu a partir de Big Boss (1971), o primeiro grande êxito de Bruce Lee, o mestre das artes marciais cuja morte, há exatamente trinta anos, o lançou para o firmamento de mitos. Em busca de uma forma de “cinema vivo”, a Colecção B remontou e manipulou o filme Big Boss. A banda-sonora foi construída de novo e, durante a projeção do filme, três atores acompanham as imagens, em tempo real, com um trabalho de vozes e sons ao vivo. Uma abordagem divertida e inédita que é também uma homenagem ao mundo de aventuras dos filmes de Kung-Fu.
60 min . adultos . cinema e teatro
Companhia Jordi Bertran
Antologia
24.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
Sete episódios musico-plástico-teatrais para marionetas compõem um espectáculo fascinante. O movimento, o detalhe insinuante e o gesto orgânico produzem um magnetismo hipnótico. Em cada uma das sete cenas podemos assistir a uma marioneta que representa um personagem; uns são conhecidos e universais e outros estão inspirados no mundo do circo e do teatro. Todas estas cenas estão unidas por um grande trabalho de encenação onde Jordi Bertran, à vista do público, compartilha o palco dando vida às marionetas que ele próprio construiu.
Encenação John Mowat Elenco, José Carlos Garcia, Ricardo Peres | Direção artística José Carlos Gracia e John Mowat | Fotografia Nuno Ricou Salgado | Assistência de encenação Francisco Salgado
60 min . adultos. teatro de marionetas
O Bando
Gente feliz com lágrimas
28.out. 21h30 . Teatro Cine . Covilhã
30.out. 21h30 . Cine-Teatro Avenida . Castelo Branco
E SE...voltássemos atrás? Um relógio marca as horas contrárias. Um espelho reflete a memória passada. Um ninho acolhe os recém nascidos. O indivíduo é ele próprio e mais outros - vozes múltiplas dentro de um único rosto. São estas as metáforas dramatúrgicas de João Brites em “Gente Feliz com Lágrimas”, de João de Melo, numa simbologia ao viver num mundo de (des)encontros e fragmentação.
Encenação e dramaturgia João Brites | Oralidade Teresa Lima | Corporalidade Luca Aprea | Elenco Nelson Monforte e Sara de Castro | Cenografia e adereços figurino Clara Bento e Joana Simões
60 min . adultos . teatro
Conferências
A eficácia de Gil Vicente no Séc. XXI com José Alberto Ferreira
02.set. 15h30 . Biblioteca Municipal da Covilhã
A Nova Dramaturgia Portuguesa com Jacinto Lucas Pires
01.out. 21h30 . Biblioteca Municipal da Covilhã
Workshops
Workshop de Cenografia com José Manuel Castanheira
21.set. a 16.nov . ESART . Castelo Branco
Workshop de Produção com Ana Pereira
14.nov. a 16.nov . Edifício Arte e Cultura da Covilhã